Queria poder desenrugar-te a pele
Arrancar-te as tristezas do coração
Queria poder devolver-te a juventude
Recuperar a firmeza de tua mão
Porque Papai, teu amor não envelhece
Tua ternura nunca acaba
Enquanto o pobre corpo se desgasta
Tua sabedoria a cada dia cresce
Nada nesse mundo é mais bonito
Do que quando me chamas “filhinha linda”
Eu imploro: nunca me deixes, Pai!
Perto de ti, sou criança ainda…
[Escrevi este poema para meu Pai em 6 de agosto de 2018.]